domingo, 24 de maio de 2009

Projetos inovadores são apresentados à nata do turismo mundial no WTTC

Um centro de excelência em ciência e tecnologia, um bairro inteiramente sustentável e único no país, marinas em algumas das mais belas praias brasileiras, empreendimentos imobiliários de alto padrão no litoral e na serra. Estes foram alguns dos projetos que Santa Catarina preparou para mostrar aos empresários, investidores e representantes de multinacionais que desembarcaram em Florianópolis para o encontro anual do Conselho Mundial do Turismo (WTTC), cujos debates encerram neste sábado (16), no Costão do Santinho.

Um dos projetos mais ambivalentes e inovadores é o do Sapiens Parque, localizado no norte da capital catarinense. Concebido como um grande pólo (cluster) tecnológico, o Sapiens agrega projetos de inovação em diversas áreas - da ciência ao meio ambiente, eventos, turismo e esporte - e é liderado pela Fundação Centro de Referências em Tecnologia e Inovação (Certi), da Universidade Federal de Santa Catarina. Neste ano, o Sapiens receberá centros de pesquisa para a indústria petroleira (o InPetro, um projeto da Petrobras) e de farmacologia.

Ciceroneados pelo governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), os congressistas sobrevoaram, de helicóptero, os locais de cada projeto - alguns, já iniciados. É o caso dos anfitriões do evento: a incorporadora do Costão do Santinho, a CostãoVille Empreendimentos, inaugurou no fim de 2008 as primeiras casas do Costão Golf, um residencial com campo de golfe em uma área de 959 mil m², onde muitos dos participantes do WTTC puderam dar suas tacadas após o encontro. Outro projeto de alto padrão é o do Beto Carrero Golf Club, iniciativa do grupo que administra o maior parque multitemático da América Latina, o Beto Carrero World. O empreendimento será localizado no balneário de Piçarras, norte do estado, em uma área de 137 hectares.

Bairro inteligente - Único projeto do país de bairro inteiramente sustentável, o Novo Urbanismo da Cidade Pedra Branca, em Palhoça (Grande Florianópolis) é desenvolvido de acordo com as diretrizes do Green Building Council (GBC) Brasil e já ostenta títulos, como o da XI Bienal de Buenos Aires (2007), além de ter figurado entre os 20 finalistas mundiais (único projeto fora dos Estados Unidos) em premiação do jornal britânico Financial Times.

Fonte: Palavra Comunicação

Assista ao video turístico de Santa Catarina

quarta-feira, 20 de maio de 2009

UDESC completa hoje 44 anos

A Udesc completa nesta quarta-feira (20) 44 anos. Em 20 de maio de 1965 foi criada por decreto do governador Celso Ramos - o mesmo que emancipou o município de Balneário Camboriú - a universidade que conta hoje com 39 cursos de graduação, cerca de 10 mil anos, 600 professores efetivos e cerca de 400 docentes substitutos. A universidade possui atualmente 11 centros distribuídos em quase todas as regiões de Santa Catarina.
A criação da Faculdade de Educação em maio de 1963, a primeira do Brasil com esta denominação, viria tornar-se o marco inicial da futura universidade do Estado. Um ano após foi criada a Escola Superior de Administração e Gerência, destinada a suprir a falta de professores qualificados para as empresas catarinenses. No mesmo ano foi autorizada a funcionar a Faculdade de Engenharia de Joinville, numa das primeiras tentativas de interiorização do ensino superior.
Em 20 de maio de 1965, surgiu a Universidade para o Desenvolvimento de Santa Catarina incorporando as duas runidades existentes. Em 1972 foi autorizado o funcionamento da Escola Superior de Medicina Veterinária, em Lages e, em 73, a Escola Superior de Educação Física, em Florianópolis. Já em 1985, entrou em funcionamento o Centro de Artes, que incorporou o curso de Educação Artística, até então oferecido pela Faculdade de Educação.
Em 1989, com a promulgação da Constituição Estadual, a Udesc passou a oferecer ensino totalmente gratuito. A lei 8.092, de 1º. de outubro de 1990, transformou a Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina em Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina, mantendo a sigla UDESC.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

PARCERIA SEA/ESAG: Curso de atualização para gestores públicos

O diretor-geral da SEA, Paulo Eli, e a diretora de Recursos Humanos, Maria Eduarda Lomanto, abriram terça-feira (14) o curso Atualização em Gestão e Desenvolvimento Gerencial, que tem como objetivo atualizar e capacitar gestores públicos nos diferentes órgãos do Governo do Estado. Numa parceria pioneira entre SEA e Esag/Udesc, o curso está sendo ministrado no auditório da Esag e terá inicialmente duas turmas (com 40 alunos cada) e carga horária de 165 horas/aula.

Coordenado pela Gerência de Capacitação (Gecap), em consonância com a visão de RH estratégico da DGRH, o curso busca dar aos alunos uma visão crítica da administração pública, além de capacitação instrumental necessária para atuar na dinâmica organizacional, gerencial e ocupacional. “Temos de fazer gestão pública voltada para resultados, e é dentro deste contexto que se insere o programa permanente de capacitação de gestores públicos”, disse Paulo Eli.

“Esta parceria é a primeira semente do programa, voltado a transformar pessoas com perfil de liderança em gestores públicos”, explicou Maria Eduarda. “É importante que todos sejam multiplicadores deste conhecimento nos respectivos órgãos”, complementou. Presentes o vice-reitor da Udesc, Antônio Heronaldo de Souza, o diretor-geral da Ersag, Rubens Araújo de Oliveira, e a diretora de extensão, Clerilei Bier.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

PEC exige curso de formação para candidatos a vereador e prefeito

A Câmara analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 337/09, do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que estabelece a criação, pelos estados, de escolas de formação para candidatos a cargos eletivos municipais. O objetivo é promover a capacitação técnica dos futuros candidatos.

De acordo com o texto, as pessoas que desejarem se candidatar aos cargos de prefeito ou vereador deverão fazer o curso, com duração mínima de 200 horas/aula. A proposta condiciona o registro da candidatura à apresentação de certificado fornecido pela escola de formação.

"Verificamos, eleição após eleição, uma baixa qualificação dos gestores e legisladores municipais. Não é raro que cidadãos sejam eleitos sem o completo conhecimento das atribuições que exercerão após a posse", diz o parlamentar.

Tramitação
A admissibilidade da PEC será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovada, será analisada por uma comissão especial e votada em dois turnos pelo Plenário.


Íntegra da proposta:
- PEC-337/2009

Fonte: Agência Câmara

segunda-feira, 4 de maio de 2009

ONGs 'medem' sustentabilidade na web para atrair jovens

Você tem ideia do impacto de um comportamento individual antiecológico para a sustentabilidade do planeta? Consegue imaginar quantas árvores teriam de ser plantadas por uma única pessoa - você, por exemplo - para compensar a parcela individual nas emissões de carbono na atmosfera? Mais que equações, questões como essas são a fórmula encontrada por muitos sites que militam pelo meio ambiente para atrair jovens à causa. A ideia é conscientizar a juventude utilizando recursos lúdicos que esse público procura na internet, falando na língua deles. São testes em que o internauta consegue obter uma espécie de diagnóstico de seu comportamento e receber dicas de como pode tornar seu consumo mais sustentável e ajudar a conscientizar mais pessoas sobre a importância de preservar os recursos do planeta Terra.
"O jovem tende a se mobilizar mais e usa a internet para interagir. Por isso o uso dessa linguagem com jogos, testes, blogs. O adulto pode mudar seus comportamentos ao observar a sociedade mudando, mas tem dificuldade de mudar os valores. O jovem muda o comportamento e os valores", explica o diretor-presidente do Instituto Akatu, Helio Mattar. "Para sensibilizar o jovem, não podemos usar ferramentas vistas como ''chatas''", afirma Irineu Tamaio, Coordenador do Programa de Educação para Sociedades Sustentáveis da ONG de proteção ao meio ambiente WWF.
Um dos pioneiros no uso dessa ferramenta na internet, o Instituto Akatu apresenta um teste em seu site em que inicialmente faz 13 perguntas e classifica o internauta em quatro categorias de consumo sustentável: indiferente, iniciante, engajado e consciente. Em seguida, caso queira um parecer mais completo, o internauta pode responder questões sobre sete aspectos do seu consumo para receber um relatório completo, que situa seu posicionamento em relação à média de consumidores pesquisados quanto a valores e comportamento em quatro esferas: geral, ambiental, social e pessoal. Por fim, o site apresenta as respostas sobre as quais o internauta "poderia pensar melhor" e dá dicas de como qualificar suas práticas sustentáveis.
"É importante levar ao consumidor esse tema complexo, e usamos essa ferramenta do teste. Com os resultados, o consumidor pode perceber no que ele pode melhorar suas práticas e o que ele não vem assimilando", explica Mattar. Segundo o diretor-presidente, mais de 4 mil internautas já responderam ao teste, que também é aplicado em projetos populares do Akatu. Um pouco diferente, mas também utilizando a ferramenta de questionário pela internet, o teste Pegada Ecológica, da WWF, foi desenhado para mostrar o impacto que o consumo tem no planeta Terra. Ao final das questões sobre hábitos pessoais, o internauta descobre o impacto de suas ações em uma representação gráfica: o site mostra quantos planetas Terra seriam necessários se cada pessoa do mundo agisse como quem fez o teste. "Não temos dados empíricos, mas sabemos que algumas pessoas ficam assustadas ao perceberem o quanto elas têm impacto no meio ambiente. Esperamos que esse choque possa despertar a pessoa para procurar melhorar seu comportamento", diz Tamaio. O site também apresenta dicas para melhorar as práticas de consumo.

Receita de bolo

Para o fundador e presidente da Associação Arayara de Educação e Cultura, Eduardo Araujo, o uso de novas linguagens é importante para a integração do público com o tema da sustentabilidade. "Acho fundamental a utilização da interdisciplinaridade para sensibilizar o público. Trabalhar a sustentabilidade como uma receita de bolo não provoca mudança de valores", afirma. "A movimentação possível na internet tem de ser complementar às ações presenciais de educação para o consumo sustentável. A internet possibilita o uso de recursos como jogos, áudio e vídeo. Há espaço para criatividade, e os testes são parte disso", diz. E criatividade não falta. Um teste do site Iniciativa Verde calcula - a partir de informações sobre o consumo de energia elétrica, de gás, de combustível e a frequência de viagens aéreas - a "pegada de carbono" do internauta e também quantas árvores ele deve plantar para compensar a emissão anual de gases do efeito estufa. Já o site Planeta Sustentável tem um teste que permite ao internauta descobrir se a construção de sua casa segue práticas sustentáveis. Na revista Amanhã também há um Teste de Sustentabilidade, mas para empresas.Também no exterior é possível encontrar bons exemplos de sites que oferecem questionários sobre sustentabilidade, como o Greendex, parceria da National Geographic com a empresa canadense de pesquisa de opinião GlobeScan, ou o site da American Public Media, que fornece, em inglês, um teste sobre vida sustentável que permite ao internauta criar um personagem e perceber em uma animação qual o impacto dos costumes pessoais no planeta.

Prazer e conforto

Para Hélio Mattar, do Akatu, o uso de testes e jogos ajuda na missão de vencer o maior desafio encontrado para a popularização do conceito de sustentabilidade: fazer o consumidor perceber que deve mudar seus hábitos e estimular outros a fazerem o mesmo. "Temos de fazer o indivíduo perceber que não basta só ele mudar, tem de haver o fator multiplicador. Às vezes ele tende a julgar que seu impacto é pequeno e não tenta mudar. Nosso trabalho é identificar formas de fazê-lo perceber que tudo tem impacto", explica o diretor-presidente do Instituto Akatu. "Temos de estimular uma ação proativa. Não dá para lamentar o que está errado e ficar estático. É preciso mudar as condutas. E não basta uma nova conduta pessoal. Também tem de ser um posicionamento mais político, de levar esse conhecimento às outras pessoas", afirma Irineu Tamaio, da WWF. Segundo Eduardo Araujo, da Arayara, o momento é de reflexão. "A pessoa tem de questionar suas ideias de prazer e conforto. Tem de questionar seu consumo, para poder compreender esses novos valores e qualificar mais seu consumo", diz.

Fonte: Agencia Estado